Oi gente.
Vamos continuar os métodos de alfabetização?
Se você está beirando seus 40 anos é bem provável que tenha sido alfabetizado neste método sintético, queridinho de muitos professores: o método silábico.
Quem lembra da sua cartilha? E das lições com as "famílias" das letras?
A minha foi a famosa Caminho Suave, e guardo com carinho até hoje uma edição desta obra prima da Branca Alves de Lima.
O método silábico foi ativo no Brasil entre os anos 1950 e 1995, quando então o país voltou a adotar métodos analíticos de alfabetização, seguindo então o que chamaram (erroneamente) de Construtivismo.
E foi tão difundido, está tão intrínseco em nossa memória afetiva, que mesmo parcialmente em desuso é ainda a forma mais conhecida de se alfabetizar no país.
Consiste na utilização de cartilhas, apresentando as vogais, os encontros vocálicos e depois as famílias consonantais, sempre acompanhando de uma imagem de referência.
Um formato simples de aprendizagem, que poderia ser utilizado para crianças e adultos.
Quem lembra do seu primeiro ba - be - bi - bo - bu ?
Trabalhar com as sílabas é muito fácil, pois é uma unidade de som que se identifica facilmente, de forma mais simples e óbvia que identificar apenas o som de cada letra separada.
O ponto negativo, dos métodos sintéticos em geral, é a aprendizagem mecânica e não significativa. Afinal, uma sílaba em si não significa muita coisa. O que é BA? O que é MO?
O silábico em si tem falhas estruturais, porque as palavras não são apenas compostas por sílabas simples, então é preciso mudar de estratégia no meio do caminho para continuar o processo de alfabetização.
O ensino de palavras como perto (que tem um R no meio), ou anzol (que termina com um L sozinho, e que por sua vez não faz parte da família "la - le - li - lo - lu") são pontos fracos no método.
Por isso é bom reiterar: NENHUM MÉTODO SOZINHO ABRANGE TODOS OS PORMENORES DA LÍNGUA PORTUGUESA.
E o que nos auxilia a trabalhar a alfabetização em toda uma classe, com eficiência? Aprender todos os métodos, afim de aplica-los quando necessário!
E você? Lembra o método que foi alfabetizado?
Como professor, tem seu método preferido?
Conta lá no Instagram!
Beijos, M.
🔑 Espero que tenha gostado do conteúdo.
Para escrever este texto consultei diversas fontes: Google, Wikipedia, Portal Ceale, Portal Lunetas, CNPQ e Editora Unesp, além das obras de Magda Soares. A chave do sucesso é consultar outras fontes você também!