Oi gente descansada do final de semana, prontos para começar a segunda feira com tudo?
Já sabem que essa semana tem estudo sobre a teoria do Jean Piaget, porém não abandonamos os ouros estudos não. Ontem teve post sobre a LDB, que ainda não terminamos. Então para quem está estudando para concursos, dá uma olhadinha no post de domingo aqui do blog!
Hoje estudaremos o estágio Pré- Operacional, que está presente em praticamente toda a Educação Infantil, pois se inicia aos 2 anos e vai até os 7 anos de idade.
Esse estágio da evolução cognitiva infantil mostra um crescente entendimento da criança sobre o mundo, porém ainda bastante inferior ao pensamento adulto.
Um dos marcos dessa fase é o aparecimento da linguagem, que é a principal responsável pela comunicação e socialização humana.
Esse estágio é dividido em dois subestágios: O preconceitual e o intuitivo.
Pensamento Preconceitual
O pensamento preconceitual ocorre nos primeiros anos do período Pré-Operacional, entre os dois e os quatro anos, quando a criança desenvolve a capacidade de representar objetos em seu cérebro e inclui-los em um grupo específico. Por exemplo, a criança aprende au-au, ela já sabe que o cachorro é o au-au, porém todos os cachorros são au-au, mesmo que um seja grande ou pequeno, são todos da categoria au-au. E às vezes um outro animal peludo pode ser considerado um au-au, também, porque ainda não há aprendizagem sobre especificidades. Nessa fase é difícil entender que um brinquedo igual ao seu pode não ser o seu, ou que crianças tenham o nome igual.
O raciocínio lógico ainda é transdutivo - "Se cachorro tem pelos, e esse animal tem pelo, logo, ele é um cachorro", então nem sempre o resultado do raciocínio está correto! rs
Nessa fase surgem as imitações já interiorizadas. O que isso quer dizer? Que a criança não precisa mais estar na presença de quem é imitado. Ela não imita apenas o que vê, como na fase de bebê, ela também imita atitudes que já interiorizou e tem lembrança. Normal querer usar o sapato dos pais, imitar trejeitos e expressões que foram assimiladas e acomodadas em seu aprendizado.
Pensamento Intuitivo
Quando as crianças chegam aos quatro anos é comum já terem atingido uma compreensão total dos conceitos, raciocinando de forma lógica, mesmo que mais induzido pela intuição e experiências do que pela lógica em si. Já sabem diferenciar o cachorro que tem em casa do cachorro da rua, e convivem bem com colegas com o mesmo nome que o seu. Porém possuem a incapacidade de compreender o ponto de vista alheio. Seu mundo é egocêntrico, e todas as situações são vistas a partir do seu ponto.
Brincar é um ato muito importante que auxilia o desenvolvimento das crianças, porém antes dos três anos elas não são capazes de compreender regras para as brincadeiras, então é muito comum ver os pequenos brincando em conjunto, porém sem ordem estipulada, apenas interagindo. É somente a partir dos três anos que a compreensão das regras se estabelece, sendo mais presente no período intuitivo. Mesmo assim as regras ainda são quebradas constantemente.
Nessa fase intuitiva também aparece o faz de conta, porque agora a criança é capaz de representar, de assumir papeis em um jogo simbólico. Então agora a criança se vê como mãe da boneca, como o professor dos amiguinhos, e tudo isso faz parte da brincadeira. E não apenas isso, aparece nesse momento também o animismo, que é trabalhar com os objetos como se eles tivessem vida... O boneco que fala com o outro durante a brincadeira, o bichinho de pelúcia que pergunta e responde.
Uma das dificuldades do pensamento intuitivo é exatamente o fato de ser intuitivo, e podemos ilustrar isso com aquela famosa brincadeira: O que pesa mais, 1 kg de algodão ou 1 kg de chumbo? Sim, a criança responderá chumbo. Assim como mostrar uma garrafa de um 1 litro de água e um pote com a mesma medida a crianças afirmará que o mais alto possui mais água, mesmo que seja mais fino. Mas logo eles fazem uma importante transição para as operações concretas. (Piaget chamava a atividade do pensamento de operação)
Sim, a evolução dos nossos pequenos é incrível!
Você já está apaixonada?
Eu estou!
Beijos, M.
SEMANA JEAN PIAGET
🔑 Espero que tenha gostado do conteúdo.
Para escrever este texto consultei diversas fontes: Google e Wikipedia. A chave do sucesso é consultar outras fontes você também!
Bibliografia
LEFRANÇOIS, Guy. R. Teorias da aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008